Prezadas Irmãs e Irmãos,
No último dia 06 de fevereiro de 2011, foi realizado o Ato de Solidariedade do Movimento Negro à população Teresopolitana devido à catástrofe do dia 11 de janeiro, para que também pudéssemos ajudar às vítimas.
A ideia e vontade de ajudar ao próximo nos uniu, deixou de lado as diferenças, digamos metodológicas que temos para o nosso objetivo de igualdade de oportunidades e reparação. Não sabíamos como ajudar. A pergunta frequënte era, "mas o que vamos fazer?". O Movimento Negro é enorme, é um gigante. Tínhamos ideia do nosso tamanho, mas quando cada uma/um foi enviando o seu nome por e-mail para participar e dizendo como poderia ajudar, conseguimos enxergar de maneira extraordinária este tamanho.
A sensação de ter ajudado e termos visto de perto a transformação dos rostos tristes e angustiados de quando chegamos ao abrigo para sorrisos e agradecimentos de quando nos despedimos, foi termos a certeza de que valeu à pena termos ido. Foi esta a fala da jovem Bruna Fonseca, da fundadora do MOCABTE Rosa Maria, do membro da CIR OAB/RJ Dr.Délio, do presidente da CIR OAB/RJ Dr. Marcelo Dias, da jovem da Aqualtune e MNU Dayse Gomis , do membro da CIR OAB/RJ Dr. Diogo, entre outros relatos que recebemos.
Observamos que apesar de Teresópolis não ser um município com a maioria da população negra, cerca de 80% de nossos cadastros, as pessoas se autodeclararam com pretas e pardas.
Após o ato no abrigo, fomos a um dos bairros atingidos, cujo o membro do MOCABTE Felipe Bispo é morador. Todas/os ficaram muito chocados e impressionados com a imagem de destruição: "É um bairro fantasma". Esta foi a frase dita e sentida por todas/os.
Não podemos deixar de acompanhar as famílias que conhecemos. Sim, são poucas perante o tamanho da tragédia, mas são as que conseguimos chegar mais perto. A ideia é formamos um GT de acompanhamento e voltarmos à Teresópolis no mês de abril.
O Movimento Negro foi representado neste ato por: Aqualtune, Comissão de Igualdade Racial da OAB/RJ, Colymar, MNU RJ, Studio Quilamu, Estimativa, MOCABTE, Escola Técnica de Enfermagem de Guapimirim, JN13 RJ, Sindsprev, através das seguintes pessoas:
1-Marcelo Dias
2- Ana Carolina Lima
3- Clarissa Lima
4-Sebastião Carlos da Cosnceição
5- Rosa Maria de Lima
6- Paulo José de Lima
7- Benedita Corrêa
8- Rosileide Maria
9- Felipe Bispo
10- Mário
11- Diogo Teixeira
12- Gisele Ribeiro
13- Dayse Gomis
14- Rafael Farias
15- Ednéa Rubim
16 - Flávia Souza
17- Ivan Serino
18- Rogério Gomes
19- Ana Cristina
20- Rodrigo Nascimento dos Santos
21- Renan da Costa Fernandes
22-Alessandra Lopes
23- Jaqueline Rocha
24- Tatiane Souza
25- Rosalia Silva
26- Verônica Cristina
27- Dora Pereira
28- Silvana Pereira
29- Janaína Dias
30- Bruna Fonseca
31- Adelina Maria (Deni)
32- Márcio Gama
33- André Guimarães
34- Vinícius Garcia
35- Maria Soares
36- Edem
37- Sheila
38- Délio Martins
39- Georgina Pereira
40- Délio Filho
41- Luana Genop
42- Fabiana Silveira Pereira
43- Cláudia Thalita
44- Roberto
45- Érika da Silva
46- Priscila Costantino
47- Carlinhos Só
48- Rosana
Se não é fácil sermos Movimento Negro num município conservador, racista, com traços forte ainda da colonização, foi muito acolhedor termos o peso do Movimento Negro de nosso Estado nos dando as mãos neste momento e, principalmente, mostrando a nossa força, a nossa cultura, a nossa intelectualidade e anossa disposição para ajudar um município que tanto exclui as diferenças.
Agradecemos a todas/os que dedicaram o seu domingo de sol para cadastramos cerca de 100 pessoas, orientar juridicamente 32 famílias, fazer cerca de 40 cabeças (entre tranças e cortes), aferir a pressão arterial e glicose dos desabrigados, alegrar com arte as crianças, além de ouvir as angústias e deixar palavras de conforto à população Teresopolitana.
No último dia 06 de fevereiro de 2011, foi realizado o Ato de Solidariedade do Movimento Negro à população Teresopolitana devido à catástrofe do dia 11 de janeiro, para que também pudéssemos ajudar às vítimas.
A ideia e vontade de ajudar ao próximo nos uniu, deixou de lado as diferenças, digamos metodológicas que temos para o nosso objetivo de igualdade de oportunidades e reparação. Não sabíamos como ajudar. A pergunta frequënte era, "mas o que vamos fazer?". O Movimento Negro é enorme, é um gigante. Tínhamos ideia do nosso tamanho, mas quando cada uma/um foi enviando o seu nome por e-mail para participar e dizendo como poderia ajudar, conseguimos enxergar de maneira extraordinária este tamanho.
A sensação de ter ajudado e termos visto de perto a transformação dos rostos tristes e angustiados de quando chegamos ao abrigo para sorrisos e agradecimentos de quando nos despedimos, foi termos a certeza de que valeu à pena termos ido. Foi esta a fala da jovem Bruna Fonseca, da fundadora do MOCABTE Rosa Maria, do membro da CIR OAB/RJ Dr.Délio, do presidente da CIR OAB/RJ Dr. Marcelo Dias, da jovem da Aqualtune e MNU Dayse Gomis , do membro da CIR OAB/RJ Dr. Diogo, entre outros relatos que recebemos.
Observamos que apesar de Teresópolis não ser um município com a maioria da população negra, cerca de 80% de nossos cadastros, as pessoas se autodeclararam com pretas e pardas.
Após o ato no abrigo, fomos a um dos bairros atingidos, cujo o membro do MOCABTE Felipe Bispo é morador. Todas/os ficaram muito chocados e impressionados com a imagem de destruição: "É um bairro fantasma". Esta foi a frase dita e sentida por todas/os.
Não podemos deixar de acompanhar as famílias que conhecemos. Sim, são poucas perante o tamanho da tragédia, mas são as que conseguimos chegar mais perto. A ideia é formamos um GT de acompanhamento e voltarmos à Teresópolis no mês de abril.
O Movimento Negro foi representado neste ato por: Aqualtune, Comissão de Igualdade Racial da OAB/RJ, Colymar, MNU RJ, Studio Quilamu, Estimativa, MOCABTE, Escola Técnica de Enfermagem de Guapimirim, JN13 RJ, Sindsprev, através das seguintes pessoas:
1-Marcelo Dias
2- Ana Carolina Lima
3- Clarissa Lima
4-Sebastião Carlos da Cosnceição
5- Rosa Maria de Lima
6- Paulo José de Lima
7- Benedita Corrêa
8- Rosileide Maria
9- Felipe Bispo
10- Mário
11- Diogo Teixeira
12- Gisele Ribeiro
13- Dayse Gomis
14- Rafael Farias
15- Ednéa Rubim
16 - Flávia Souza
17- Ivan Serino
18- Rogério Gomes
19- Ana Cristina
20- Rodrigo Nascimento dos Santos
21- Renan da Costa Fernandes
22-Alessandra Lopes
23- Jaqueline Rocha
24- Tatiane Souza
25- Rosalia Silva
26- Verônica Cristina
27- Dora Pereira
28- Silvana Pereira
29- Janaína Dias
30- Bruna Fonseca
31- Adelina Maria (Deni)
32- Márcio Gama
33- André Guimarães
34- Vinícius Garcia
35- Maria Soares
36- Edem
37- Sheila
38- Délio Martins
39- Georgina Pereira
40- Délio Filho
41- Luana Genop
42- Fabiana Silveira Pereira
43- Cláudia Thalita
44- Roberto
45- Érika da Silva
46- Priscila Costantino
47- Carlinhos Só
48- Rosana
Se não é fácil sermos Movimento Negro num município conservador, racista, com traços forte ainda da colonização, foi muito acolhedor termos o peso do Movimento Negro de nosso Estado nos dando as mãos neste momento e, principalmente, mostrando a nossa força, a nossa cultura, a nossa intelectualidade e anossa disposição para ajudar um município que tanto exclui as diferenças.
Agradecemos a todas/os que dedicaram o seu domingo de sol para cadastramos cerca de 100 pessoas, orientar juridicamente 32 famílias, fazer cerca de 40 cabeças (entre tranças e cortes), aferir a pressão arterial e glicose dos desabrigados, alegrar com arte as crianças, além de ouvir as angústias e deixar palavras de conforto à população Teresopolitana.
Movimento de Cultura Afro-Brasileira de Teresópolis
MOCABTE
